Como começar a preparar a reforma
Mais do que nunca, poupar para a reforma é um assunto cada vez mais urgente. Existem vários produtos disponíveis no mercado para começar a preparar a reforma, pelo que o ideal é diversificar os investimentos e diminuir o risco à medida que se aproxima a idade de se reformar.
Com a redução das vantagens dos PPR, é preciso repensar as estratégias de poupança. Apesar de os PPR ainda terem o trunfo de ser possível concretizar o aforro através de pequenas poupanças periódicas, já há muitos bancos a expandir esse conceito aos fundos de investimento. Os PPR não são mais do que fundos mistos com custos mais elevados e pouca liquidez. Por isso, já não existem escolhas acertadas nos PPR mas é aconselhável continuar a fazer o pé-de-meia para a reforma, mudando de estratégia, pois existem alternativas mais rentáveis e com menos comissões.
De acordo com a DECO PROTESTE, se já tem um PPR: não faça novas entregas e transfira o capital aplicado para um PPR mais rentável e com menos comissões. É importante, contudo, continuar a poupar.
Por isso, a DECO PROTESTE avança com várias estratégias para as quais devem ser canalizadas as poupanças, consoante a idade e montante disponível ou que se estime que consegue amealhar periodicamente.
Idade
- Menos de 40 anos: Apostar em aplicações com forte componente de ações, seja diretamente, comprando vários títulos, seja indiretamente, constituindo uma carteira de fundos agressiva.
- Entre os 40 a 55 anos: Carteira de títulos repartida entre ações e obrigações é o mais prudente.
- Entre os 55 a 65 anos: Altura de eliminar gradualmente o risco e transferir o montante aplicado nos vários títulos para depósitos ou Certificados de Aforro. As Obrigações do Tesouro também são uma opção.
Montantes Elevados
- Ações ou carteira de fundos agressiva: Pode replicar uma carteira de fundos agressiva a 20 anos. Esta estratégia exige um mínimo aproximado de 10 mil euros.
Carteira de fundos neutra a 10 anos: Pode optar por uma carteira defensiva ou agressiva.
- Depósitos ou dívida pública: Com montantes elevados terá maior margem para negociar a taxa dos depósitos. As Obrigações do Tesouro são uma opção interessante com rendimento superior aos depósitos e pode diversificar com títulos de várias maturidades.
Montantes Pequenos
- Fundo misto agressivo: Têm mais de metade da carteira aplicada em ações. Nos últimos 3 anos, as escolhas da DECO ganharam até 8,4%.
- Fundos mistos defensivos ou neutros: Se estiver na casa dos 40 anos opte por um neutro e aos 50 transfira para um defensivo. É uma forma de ir diminuindo o risco.
-Depósitos e Certificados de Aforro: As aplicações com menos risco são menos rentáveis, mas procure sempre um rendimento acima da inflação, de modo a não perder poder de compra com o capital acumulado. Para pequenos montantes, as Obrigações do Tesouro não são adequadas, pois há custos de bolsa. Pode aplicar em dívida pública através dos Certificados de Aforro.
fonte:http://www.dinheirovivo.pt/