Conselhos para escolher um complemento de reforma
As alterações ao sistema da segurança social obrigam a que cada pessoa construa o seu próprio complemento de reforma.
Para garantir uma velhice confortável é cada vez mais imperativo que cada pessoa vá construindo ao longo da vida o seu próprio pé-de-meia para servir de complemento à reforma paga para a segurança social. Aqui ficam alguns conselhos a ter em conta.
1. Escolha um produto adequado ao seu perfil:
Os PPR não são todos iguais. Analise qual o produto que mais se adequa ao seu perfil de risco. Os especialistas em gestão de activos defendem que, como os investimentos para a reforma são aplicações de longo prazo (10, 20, ou mesmo 30 anos), os investidores podem aplicar em activos com um maior risco associado, dimuindo progressivamente a exposição ao risco à medida que o investidor se vá aproximando da idade da reforma. No entanto, cada caso é um caso. Por exemplo, se um investidor for extremamente conservador e avesso ao risco, possivelmente sentir-se-á mais confortável em investir, por exemplo, num PPR de capital garantido.
2. Compare.
Não se satisfaça com o primeiro produto que o seu banco lhe ofereça. Avalie o histórico das rendibilidades apresentadas entre vários produtos no mercado para analisar a capacidade dos gestores em gerar ganhos. Mas a rendibilidade não deverá ser o único factor de comparação. Compare também as comissões e os custos de gestão cobrados pelas várias entidades.
3. Não tem de aplicar obrigatoriamente num PPR.
Apesar dos PPR serem o instrumento financeiro mais popular e mais vocacionado para a poupança para a reforma, existem no mercado outras aplicações financeiras que podem ser utilizadas para o mesmo efeito. É o casos dos seguros unit-linked, dos fundos de pensões abertos, dos fundos de investimento que acompanham o ciclo da vida dos investidores (‘target funds'), ou mesmo dos Certificados do Tesouro.
fonte:http://economico.sapo.pt/